segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Jovacs Blog2010 - Retrato do Dia a Dia - 25 de Janeiro - Segunda Feira


Uma máxima que rola por esse Brasil a fora; "o brasileiro tem memória curta", mas é uma verdade. No dia 24 de janeiro o Estado do Acre comemora o aniversário de término da Revolução Acreana que teve início em 6 de agosto de 1902 e terminou em 1903. Sabe-se perfeitamente que com o passar do tempo, nós brasileiros vamos esquecendo ou passamos uma borracha na nossa mente e os fatos vão caindo no esquecimento. Morando no Rio de Janeiro, mas, natural do Acre lí no matutino A Gazeta daquele Estado a preocupação de um batalhador pela causa acreana, hoje já bastante idoso conhecido como Brachula e apoio a iniciativa narrada  na entrevista publicada.
Poucos são os acreanos que dão o devido valor e importância ao dia 24 de janeiro, assim como é prestada ao 15 de junho (criação do Acre Estado), o 17 de novembro (assinatura do Tratado de Petrópolis) e 6 de agosto - o início da Revolução Acreana. Ora, o que começa tem um fim. Assim não poderia deixar de ser diferente com esse marcante momento da História do Acre. Vou publicar um trecho da entrevista:

Depois de cinco meses de uma sangrenta batalha no meio da selva amazônica, em 24 de janeiro de 1903 um exército formado por seringueiros, liderado por um gaúcho, tomava Puerto Alonso das mãos dos bolivianos; era o fim da Revolução Acreana, e o começo do direito de um povo que queria sair do jugo de La Paz e tornar este pedaço de terra brasileiro, ou mesmo formar uma nova pátria. Se o Brasil queria ou não o Acre, o próprio passado dá a resposta.
Passados 107 anos desde o fim desta passagem histórica, um grupo de historiadores e intelectuais tenta manter vivo o significado do 24 de janeiro e da revolução como um todo. Há pouco mais de dois anos foi fundada a Confraria das Revoluções Acreanas. Hoje duas solenidades serão realizadas para celebrar o fim dessa luta armada. Às 10h no 4º BIS (Batalhão de Infantaria de Selva), o Exército promove uma palestra para seu corpo de oficiais.A proposta é fazer com que os militares conheçam um pouco mais da Revolução Acreana e de seu comandante, o sargento dissidente do Exército, José Plácido de Castro. A palestra será ministrada pelo historiador Adalberto Queiroz. Em Rio Branco, o batalhão de comando da Força Terrestre leva o nome do herói da Revolução. A homenagem é mais do que justa. Logo à noite, uma missa na Catedral Nossa Senhora de Nazaré lembrará os combatentes da guerra.



/////Essa derrota do Botafogo para o Vasco por 6 x 0, não é novidade, por que na semana que passou depois da segunda vitória no campeonato contra o Macaé, um comentarista já dizia; que a equipe estrelada é desorganizada e parte sem organização para o ataque. O time da cruz de malta começou sua pré-temporada primeiro que o time de General Severiano que até nas contratações foi devagar. //// O Flamengo segue objetivo e com 100% de aproveitamento. Estreiou Wagner Love que foi o nome da partida contra o Bangu por 2 x 1. E quando o Adriano entrar em sintonia também, ai a coisa vai pegar fogo. 



Com disposição de sobra para anular Ronaldinho Gaúcho, que teve uma atuação discreta e ainda perdeu um pênalti - defendido por Júlio César -, o Internazionale venceu o Milan por 2 a 0, neste domingo, e fez a festa no dérbi de Milão válido pela 21ª rodada do Campeonato Italiano . Chamado de “chato” por Thiago Silva durante a semana, o argentino Diego Milito abriu o caminho para vitória nerazzurra, conquistada com um jogador a menos desde os 26 minutos do primeiro tempo (Sneijder fora expulso). Pandev fez o outro. (G1)

Na edição de hoje, minha Crônica é sobre:

DESPEDIDA

Sempre foi muito triste me despedir de alguém.

Gosto sempre de guardar como lembrança aquelas imagens alegres dos momentos que perpetuamos ou nos proporcionamos.

Eu gostaria de nunca ter que me despedir ou sair sofrendo naquela despedida, mesmo que fosse por um período. Sou consciente que conseguimos aguentar, mas naquele momento o sentimento de perda fala mais alto.

O coração aperta, as lágrimas fluem com facilidade e a saudade assume seu papel. Por mais fortes que sejamos ou queiramos ser, vai sempre existir um momento que não conseguimos segurar, aí desabamos de preferência quando estamos sozinhos para não ter que dividir ou explicar para ninguém o porquê daquelas lágrimas.

Mas, por outro lado a despedida, saudade, amor, “aquele adulto”, que mesmo à distância é inabalável, as partes são serenas, conscientes, acima de tudo cúmplices. Só ambos vão entender o que para os outros nada significa. Ao longo dessa luta pela sobrevivência, foram muitas as despedidas e à medida que nos encontramos no interior de um ônibus ou de um avião sozinhos conosco, até quem vai ao teu lado não diz nada, por que aquêles momentos iniciais da viagem são inteiramente seus, até que o teu “EU” se adapte ao novo ambiente naquelas horas ou dias que durar a viagem.

Entra em cena a sequência de paisagens, cidades, situações e as pessoas que passam a fazer parte do teu dia a dia enquanto perdurar o transcurso, principalmente se feito por via terrestre.

Esses requisitos assumem o lugar do momento da despedida e afastam a lembrança da saudade, mas ao nos encontrarmos sozinhos volta tudo, passa a existir o movimento sanfona, vai e volta sempre que uma brecha se apresentar. E assim permanece a despedida até que outra aconteça.



Jovacs/nov/Rj

2006.

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