sábado, 19 de junho de 2010

Jovacs Blog2010 - Retrato do Dia a Dia

MADRUGADA DE DOMINGUINHOS

Foi uma marugada embalada pelas lindas criações do maior sanfoneiro do Brasil, Dominguinhos. Foi o Som Brasil deste nascer do dia 19 de junho de 2010, programa da TV Globo que reuniu as musicas compostas pelo eterno legado deixado pelo não menos famoso Luiz Gonzaga. Desfilaram musicas como Eu só quero um xodó, De Volta pro aconchego, Isso aqui está bom demais e outras canções com roupagem e interpretações recentes que se sobressairam nas vozes do seu criador Dominguinhos, Zizi Possi, Paula Fernandes e Rosa de Pedra, essas chamaram atenção pela bela voz diferente e cheia de recursos. Me deliciei até altas horas revivendo Abri a Porta, Quem me levará sou eu, Xote da Navegação, Pedras que cantam. Se o objetivo foi homenagear o maior Sanfoneiro do Brasil, ele merece, pois com certeza seus olhos admiravam os novos interprétes de seus sucessos que se completava com a atuação de cada musico. De parabéns mais uma vez quem teve a cabeça de originar a idéia e pô-la em prática. (Jvalentim)

No começo, José Domingos de Moraes, o Dominguinhos, ainda apelidado Nenê, tocava pandeiro no trio de irmãos Os Três Pingüins, ao lado de Moraes (sanfona) e Valdomiro (malê, uma espécie de zabumba). O grupo mirim exibia-se nas feiras e portas de hotéis de sua cidade, Garanhuns, Pernambuco, quando foi ouvido por Luiz Gonzaga. O rei do baião, no auge, encantou-se com Dominguinhos (então com sete anos, em 1948) e prometeu apadrinhá-lo se ele viesse para o Rio, o que só aconteceria em 1954. Radicado no subúrbio de Nilópolis, o filho de mestre Chicão, tocador e afinador de sanfonas de oito baixos (como Januário, pai de Gonzaga), ganhou uma sanfona do padrinho e formou com Miudinho e Borborema o Trio Nordestino. No refluxo do baião, que saiu de moda em meados dos 60, Dominguinhos foi obrigado a aprender outros gêneros musicais para tocar em gafieiras, churrascarias e boates. Apesar disso, ainda havia mercado para o gênero, acreditava outro sanfoneiro, Pedro Sertanejo (pai de Oswaldinho).

Em 1967, ele levou Dominguinhos para gravar discos instrumentais de forró em seu selo Cantagalo, no qual ele estrearia como solista e trabalharia também como acompanhante. Já no ano seguinte, formava dupla com Anastácia, que se tornaria sua esposa e parceira em clássicos como Eu Só Quero Um Xodó e Tenho Sede, êxitos na voz de Gilberto Gil, além de outros sucessos como De Amor Eu Morrerei, Lamento de Saudade, Saudade Matadeira e Forró em Petrolina.
Como Luiz Gonzaga (que o projetou no show Volta para Curtir, em 1972), Dominguinhos deve a virada em sua carreira ao incentivo e parceria com os baianos já na fase pós-tropicalista. Gal Costa levou-o para o festival MIDEM europeu no ano seguinte, participou do show Índia da cantora e de Refazenda de Gilberto Gil. Dominguinhos atuou também com Caetano Veloso e Maria Bethânia e abriu seu leque de parcerias (mais adiante com Guadalupe, sua segunda mulher), incluindo de Fausto Nilo (Pedras que Cantam) a Chico Buarque (Tantas Palavras, Xote da Navegação). Com o também pernambucano Nando Cordel, ele fez a toada lenta De Volta pro Aconchego, um estouro na voz de Elba Ramalho, e o forró Isso Aqui Tá Bom Demais, gravado em dupla com Chico Buarque. Com Gilberto Gil compôs entre outras Abri a Porta (sucesso do grupo A Cor do Som) e Lamento Sertanejo.

A parceria com o poeta Manduka, Quem Me Levará Sou Eu, ganhou o Festival da TV Tupi, em 1979, defendida por Fagner. Sua versatilidade como compositor - assinou também trilhas e temas musicais de filmes como O Cangaceiro (Aníbal Massaini Neto) e As Aventuras de um Paraíba (Marco Altberg) - equivale aos dotes torrenciais do músico.

A bordo do instrumento que o consagrou, Dominguinhos consegue ser melodioso até o lamento de dor ou incendiar um forró apinhado de dançarinos. Seu fole descende do mestre de todos Luiz Gonzaga, mas ele também é um criador com autonomia. Em sua longa discografia, ele compôs e gravou choros (Homenagem a Nazareth, Nosso Chorinho, Chorinho pra Guadalupe), além dos clássicos atemporais (A Maravilhosa Música Brasileira, 1982) e incontáveis temas para forró. Foi através de sua sanfona, aliás, que essa expressão antiga ganhou um conteúdo amplo e acabou abarcando vários estilos nordestinos (xaxado, baião, coco, quadrilha, entre outros). O célebre Forró do Dominguinhos que ele começou a praticar em shows para platéias universitárias espalhou-se pelo país e virou um gênero musical.
Tárik de Souza
A História da Música Brasileira Por Seus Autores e Intérpretes

SESC/TV Cultura
LANCEPRESS!

BRASIL X COSTA DO MARFIM

Lutando para garantir sua classificação à segunda fase da Copa do Mundo de forma antecipada, a Seleção Brasileira enfrentará a Costa do Marfim, neste domingo, às 15h30 (horário de Brasília), em Johannesburgo. Ao contrário do jogo da última terça-feira, realizado no Ellis Park, a Seleção fará seu segundo jogo no Soccer City, palco da abertura e da final do torneio.
Porém, acima da classificação, a equipe de Dunga busca convencer, exibir um futebol que passe confiança aos torcedores, o que, na estreia contra a Coreia do Norte, esteve longe de acontecer. O técnico Dunga não deve promover mudanças visando à mudança de estilo da equipe.
A única dúvida do comandante da Seleção reside no aproveitamento, ou não, de Gilberto Silva, que levou uma pancada no treinamento desta sexta-feira e agora é dúvida para o jogo contra os marfinenses. Caso não seja possível jogar, Gilberto será substituído por Josué, que treinou como titular após a saída do meio de campo do Panathinaikos (GRE).
O meia reserva da Seleção, Julio Baptista, analisou o próximo adversário do Brasil, e disse como devem ser estudados os marfinenses para que não ocorra nenhum tipo de surpresa.
- A Costa do Marfim tem uma grande força física, quase todos o jogadores atuam na Europa e sabem jogar. Praticamente não tem segredo nenhum, conhecemos a maioria. Vamos estudar os pontos fortes da seleção deles para tentar neutralizá-los - afirmou. (MSN/Esportes)


TRANSE EM CIDADE DO CEARÁ
No início da semana, as imagens de adolescentes entrando em transe, numa escola do Sertão Central do Ceará, chamaram a atenção do país. O fenômeno ocorre há cerca de um mês e intriga os moradores do pacato distrito de Cachoeira, com três mil habitantes, a 220 quilômetros da capital Fortaleza.
Representantes de diferentes crenças tentam explicar o fenômeno, que já foi "diagnosticado" como histeria coletiva, obssessão demoníaca e transe mediúnico. Em apenas um dia, 25 pessoas tiveram que ser levadas para o hospital, após a manifestação.
O Religião e Fé esteve no Ceará para ver de perto o clima da cidade, que pertence ao município de Itatira e fica bem próxima a Canindé, destino de turismo religioso no estado para os devotos de São Francisco de Assis. Extraonline)


Para escolher entre dois males, sempre gosto de escolher aquele que ainda não experimentei. [ Mae West ]

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