sábado, 19 de setembro de 2009

Blog do jovacs2010 - COTIDIANO



Neste sábado se tivesse vivo o cantor acreano J.B. Costa estaria completando 80 anos, não sei com exatidão, mas tenho certeza que estaria entrando na casa dos 80. Nós tivemos o prazer de conviver com o popular Jofre Barbosa da Costa, foram muitos finais de semana compartilhando da alegria da familia. J.B. aos domingos não abria mão de degustar no almoço, pernil de porco, macarrão, salada, depois de tomar algumas latinhas de cerveja. J.B. Costa como aprendemos a chamar era uma figura de gente, Acreano ao extremo, defendia com todas as forças a terra que lhe serviu de berço, o Acre. Como se considerava um cidadão do mundo, as vêzes que esteve no Rio de Janeiro trocou figurinhas com sambistas como Noca da Portela, Monarco, Paulinho da Viola e outros, sempre colocando o Acre em primeiro lugar, pois queria divulgar o seu Estado, e isso êle conseguiu através das musicas que gravou em alguns discos Vinil , mais tarde em dois CD's  pagando as despesas com dinheiro do próprio bolso. Jofre era um pedreiro de lª mão, e graças a sua colher conseguia os recursos para custear as despesas de sua família e também do seu hoby, que era cantar. Quando visitava a casa de J.B. Costa para estimular você a beber, êle sempre falava "onde tem homem e mulher, mulher não bebe mais que homem". E ai, você aceitava aquelas batidas que êle mesmo fazia, de macaracujá, limão, tamarina, e não era com cachaça, mas, com alcool. Além de Carne de Porco, pirarucu o peixe da Amazônia e camarão faziam sempre parte do seu cardápio. E exibia com a maior simplicidade, era como se fosse o seu cotidiano. Recebia todos com a alegria de sempre, mesmo quando o Diabetes passou a ser a doença que mais tarde tirou a sua vida. Eu que acompanhei o trajeto de J.B. Costa que briguei com os grandes do Acre para que dessem mais espaço para o Artista acreano, e que podiam até pagar um cachê de 100 mil para um figurão Nacional, mas que respeitassem a prata da casa e não pagassem só 200,00 ou 300,00 para que êles abrissem os shows durante a Expoacre. Jofre foi embora, a doença acabou com sua existência e sua teimosia também. Não dava muita atenção para recomendações médicas, mas, hoje eu acho qaue estava escrito nas estrelas, tinha que ser assim. Por tudo isso que lhes contei, que reverencio a data de hoje, como a data de J.B. Costa, o grande Da Costa que o Acre nunca vai esquecer. Por que êle foi o único. Jvalentim.

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